Transtorno de ansiedade afeta saúde mental e física
- Instituto de Tecnologia em Neurologia e Sono
- 16 de mai. de 2024
- 2 min de leitura
A ansiedade atinge mais de 300 milhões de pessoas em todo o mundo e o Brasil lidera o ranking . No país, o transtorno afeta cerca de 18,6 milhões de indivíduos, conforme dados da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), o que corresponde a 9,3% da população. Paraguai (7,6%), Noruega (7,4%), Nova Zelândia (7,3%) e Austrália (7%) surgem em seguida, completando o ranking dos cinco países com o maior percentual de registros.
Segundo o neurologista do Instituto de Tecnologia em Neurologia e Sono de Piracicaba, dr. Shigueo Yonekura, a ansiedade é uma reação natural do corpo, principalmente diante de algum evento importante ou situações de perigo, mas quando apresenta níveis irregulares e passa a se tornar nociva e afetar a rotina é preciso atenção. “A preocupação excessiva persistente e de difícil controle que dura por meses e vem acompanhada por outros sintomas como irritabilidade, dificuldades de concentração e problemas do sono pode ser considerada transtorno e necessita de ajuda especializada”, comenta.
Causa da ansiedade
A causa da ansiedade não é totalmente conhecida, mas fatores como genética, alterações hormonais, química do cérebro e elementos ambientais podem estar ligados ao desenvolvimento da ansiedade patológica. O tratamento pode incluir o uso de medicamentos, sob orientação médica, terapia comportamental cognitiva, exercícios físicos e medidas de relaxamento como meditação mindfulness e yoga.
Ansiedade afeta o dia a dia
A pessoa com transtorno de ansiedade passa por diversos desconfortos que podem afetar a mente, o corpo e prejudicar a vida cotidiana. A ansiedade também pode ser um sintoma de outros problemas como transtorno de pânico, estresse pós-traumático e TOC (transtorno obsessivo compulsivo).
Confira alguns dos sintomas do transtorno de ansiedade:
Preocupações e medos excessivos;
Visão irreal de problemas;
Inquietação ou sensação de estar sempre nervoso;
Irritabilidade;
Tensão muscular;
Dores de cabeça;
Sudorese;
Dificuldade em manter a concentração;
Náuseas ou queimação no estômago;
Respiração ofegante;
Palpitações;
Falta de ar;
Taquicardia;
Náuseas;
Necessidade de ir ao banheiro com frequência;
Fadiga e sensação de cansaço constante;
Dificuldade para dormir ou manter-se acordado;
Surgimento de tremores e espasmos.
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